Jarinu é um oásis para os apreciadores da branquinha

Tal atividade é propiciada pelo clima tropical de altitude da região com Invernos frios e secos e Verões amenos. A cidade faz parte do Polo Turístico do Circuito das Frutas, juntamente com Indaiatuba, Itatiba, Itupeva, Jundiaí, Louveira, Morungaba, Valinhos e Vinhedo.
Em meio a vales e lagos, está o Alambique Ferrara (Estrada Municipal Ernesta B. Ferrara, s/nº), que oferece, com agendamento prévio, a visitação para conhecer o mecanismo da produção. Lá, são feitos todos os processos para a fabricação da cachaça, a começar pelo plantio da cana-de-açúcar. Após a colheita, a planta recebe litros de água fervente para a higienização. Transformada em garapa, ela passa por um cano subterrâneo e recebe dois compostos de farelo de arroz e pão para a fermentação, feita em tambores de 20 mil litros.
São necessárias 24 horas para o líquido atingir a graduação correta e a retirada total do açúcar. Depois do descanso, o líquido vai para o alambique, onde sofre a destilação a vapor, que em contato com o frio se condensa e se transforma em cachaça.
Os 4 mil litros de cachaça produzidos todos os meses ao longo do ano são distribuídos pela região e comercializados em uma lojinha dentro da propriedade. Além da Cachaça Nova Ferrara, cujo preço é de R$ 4,00 na garrafa tipo pet e R$ 8,00 na de vidro, também são encontrados licores de vários sabores, linguiças, queijos e doces produzidos na área rural. A loja funciona de segunda-feira a domingo, das 8h às 17h. Quando chegar, é só tocar o sino, conforme manda a tradição interiorana.
Safra etílica
Assim como o Ferrara, o Alambique Zanoni também é uma herança familiar. Porém, localiza-se no Centro da cidade, próximo a Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo. Diferentemente da anterior, os Zanoni produzem uma vez por ano, entre os meses de julho e agosto. A partir da cachaça da safra — que descansa por 1 ano — derivam-se outras quatro, que se diferenciam de acordo com o envelhecimento, variando de três a 12 anos. São 40 mil litros de produção anual e o vapor usado no processo é aproveitado para a produção de tomate seco.
Vinho
Além da tradicional branquinha, o vinho artesanal também é uma boa opção na cidade. Entre as três adegas locais está a do Pauletto (Estrada Municipal Luiz Pauletto, s/nº), que fica no sítio de uma antiga família jarinuense. A simplicidade da produção é o segredo para a confecção de vinhos desde 1953. Variadas espécies de uvas são plantadas em junho e podadas em meados de agosto. A colheita ocorre entre dezembro e janeiro e os frutos são esmagados na sequência.
Depois, ficam 40 dias armazenadas nos barris. Faz-se então a separação da casca e mais 30 dias são necessários para decantar. “Fica bom mesmo para ser tomado no Inverno”, afirma o proprietário Daniel Pauletto. Segundo ele, são produzidas de 12 a 15 toneladas de uvas por ano, o que corresponde a 12 a 15 mil litros. “O doce é o mais procurado”, disse. Entre as variedades oferecidas estão os espumantes, sucos naturais e a bagaceira.
Ao lado da adega, pode-se desfrutar ainda do Parque Ecológico Pauletto, do Restaurante Pauletto e do Pesqueiro Bela Vista. Aliás, como a região é cercada de lagos e rios, nada mais justo do que ter os pesqueiros como principal passeio gastronômico. São eles: Jari Park, Parque D’anape, Bela Vista, Pedra Branca e Piracema.
Você pode ver mais sobre os alambiques e as adegas de Jarinu em nosso site: www.jarinu-sp.com.br.
Bom passeio...
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